A Lua – cheia
Para ela – sempre
Olhávamos em ditongo.
Cúmplices lunáticos
A olhar o luar.
A Lua branca
O céu azul
Os olhos castanhos, vinho tinto.
Nuances coloridas
Tingindo o cinza cotidiano.
A Lua – onírica
Nossos olhos e o luar
Magia, arte e poesia
Lunáticos amantes
A amar ao luar
A Lua – solitária
Para ela – agora
Nossos olhos em hiato
Terráqueos a sós
A ignorar o luar.
José Rosa (ZeRo S/A)
domingo, 21 de dezembro de 2008
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4 comentários:
Nunca tinha dado muita pelota para lua, suas fases e essa coisa toda que vcs, poetas, gostam tanto. Talvez porque eu nunca tenha sabido, de verdade, o que era olhar uma lua-cheia em um céu estrelado, numa noite de verao, na praia...ao lado de um grande amor.
Beijos
Vim aqui novamente agradecer o presente, poeta!!!! Obrigada!!
:-)
A lua é inspiradora, sempre... Eterna musa dos poetas...
Excelente, caro Zé!
Feliz 2009! 1[]!
"Olhávamos em ditongo."
agarrou meu olhar e só largou no fim
do seu poema enluarado...
um beijo
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