Perdi-me
Descompletei-me
Fiquei fora de compasso
Parti-me em pedaços
Não tenho mais:
braços - para abraços emaranhados;
boca - para beijos sem enfado;
olhos - para a contemplação do belo;
coração - para a poesia, para o sentir.
Restou-me,
Além das pernas para saídas furtivas,
Somente o necessário para dar vazão aos instintos
O que agora sou
Digo-lhes com pesar...
Eu: falo.
José Rosa (ZeRo S/A)
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
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6 comentários:
o que falo me chega aos ouvidos, à boca e ao corpo inteiro como uma invasão em secretos lugares, invasão de pura poesia, que, embora diga ao contrário, é certamente irredutível.
beijos e dá uma espiadinha lá na minha janela.
saudades...
MEnino!!!!!!!
Sabe o quanto aprecio a ambiguidade do (que) falo! PERFEITO!!!!!
Achei algo assim digamos... BEM FALADO!!!
CERTO PRIMÃO??!!!
ABRAÇOS...
E porque pesar? Se nao é o que buscavas, todavia você mudar. E se era...aproveita, oras! rs...
Beijos!
Olá, amigo poeta, gostaria de manter também contato contigo. Você me fez lembrar do dia que levei meu livro até você à convite da professora Andréia, na faculdade de História, período noturno. O livro é A lupa e a sensibilidade, meu primeiro livro de poesias. Abraço fraternal.
escreva o e-mail é: poeta.jean@hotmail.com
entendi perfeitamente ..........
rsrsr...
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