Cai a chuva, chuva, chuva
Que do céu negro principia
Ao encontro dos telhados
Amedrontados pelo terror que anuncia.
Nos córregos, a água escura sobe, sobe
Invadindo, destruindo, massacrando
Acordando a quem ainda dorme
O sono do pecado de não ter sobrenome.
Mais distante não tem córregos
Ninguém tem medo da chuva,
Pois o ouro do berço nascente
Embala-os em um sono seco e quente.
José Rosa ( ZeRo S/A)
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2 comentários:
mas eu só posso
esperar
que a chuva
passe
Zé, meu caro! Tá afim de participar do Amigo Poético do B7C este ano?
http://blogdesete.blogspot.com/2009/12/amigo-poetico-ano-2.html
Vamo lá! Participaê! =P
1[]!
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