terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Overdose (Maio/1991)

Se não tivesse
da dose exagerado,
poderia beber um pouco mais.
Poderia ter me embriagado.
Ter usufruído
da beleza da embriaguez,
O gosto da falta de controle.
Encenar outra personagem.

José Rosa (ZeRo S/A)

2 comentários:

Lidiane disse...

Mas será que é preciso mesmo "ficar ébrio atrás de diversão"?

Beijo, menino bonito (e inteligente).
risos

Anônimo disse...

O poeta deve mesmo beber a vida em grandes goles: de desejo,de poesia,de paixão..Overdose apenas de alegria e esperança..Belo poema..bom resto de semana...