terça-feira, 2 de outubro de 2007

Desde Nossa Última Vez

Tive a impressão de ter visto algo,
Mas era tarde e não tenho certeza do que vi,
Pois à noite sinto muito sono
E assim não posso ter certeza de nada.

Não me questione
Nenhum tipo de argumento,
Pois à noite não tenho certeza de nada
É madrugada, sinto sono,
Mas não consigo dormir desde a nossa última vez

Ando indeciso
Meio sonolento, porém não consigo dormir
Não durmo e não sonho
Desde nossa última vez

Não sonho mais com você
Então ando meio impreciso
Meio sonolento
Meio triste
Minha visão anda turva
Meio embaçada
Ando chorando muito
Desde a nossa última vez

Tive a impressão de ter visto alguém
Parecia ser você,
Mas não tenho certeza
Era tarde e à noite tenho muito sono...

José Rosa (ZeRo S/A)

3 comentários:

Lidiane disse...

Também tenho tido muito "sono" e incertezas.
Mas viver é correr riscos.

Beijos.

Sandra Regina disse...

Querido poeta! À noite tenho perdido o sono... e a solidão me mantém desperta à noite... dói. (Um poema que me faz sentir revelada!) beijos

Roy Andrade disse...

Essa tal de Insônia q nos assola...no lugar de termos uma Sônia, temos a Insônia... e ai só nos resta conversar com o criado-mudo...Bonito poema.