Estava branco o muro
da casa que abrigava o cadáver gelado
Estava piegas a festa
da pessoa que derramava lágrimas geladas
Estavam fortes as lembranças
do casal que trocavam carícias geladas
Estava forte o muro
da casa que derramava lágrimas geladas
Estava branca a festa
da pessoa de carícias geladas
Estavam piegas as lembranças
do casal que abrigava o cadáver gelado
Estavam brancos os muros
Estavam piegas as festas
Estavam fortes as lembranças
Estava gelado o cadáver
Como as lágrimas derramadas
Como as carícias trocadas
José Rosa (ZeRo S/A)
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Oração Quase Pagã (Fevereiro/1990)
Deus me proteja
Do que é falso
Do que não corresponde à verdade
Da ilusão
Deus me proteja
Da morte em vida
Da vida sem sorte
Do amor mundano
Deus me proteja
Das pessoas incorrigivelmente tristes
Dos homens em papéis de homens
Das mulheres em papéis de mulheres
Deus me proteja
Da solidão amarga
Do sexo irracional
Do egoísmo cego
Deus me proteja
Agora que perdi a inocência
Agora que estou à mercê da tentação
Agora que levei a primeira pedrada
José Rosa (ZeRo S/A)
Do que é falso
Do que não corresponde à verdade
Da ilusão
Deus me proteja
Da morte em vida
Da vida sem sorte
Do amor mundano
Deus me proteja
Das pessoas incorrigivelmente tristes
Dos homens em papéis de homens
Das mulheres em papéis de mulheres
Deus me proteja
Da solidão amarga
Do sexo irracional
Do egoísmo cego
Deus me proteja
Agora que perdi a inocência
Agora que estou à mercê da tentação
Agora que levei a primeira pedrada
José Rosa (ZeRo S/A)
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Devastação
Meu passeio por ti
Nunca é calmo
Nunca há calmaria
Tremores sempre há.
Tuas planícies,
Teu cerrado, montanhas e canyons
Abalam-se ao meu passar.
Cinco, seis, sete, oito, nove graus na escala Richter
Passo e devasto tua paisagem
Sou como um deus impiedoso,
Porém tu és fênix
E sempre te recompões,
E em outra noite
Me abres desejosa
Teus caminhos para que eu passe
E novamente te devaste.
José Rosa (ZeRo S/A)
Nunca é calmo
Nunca há calmaria
Tremores sempre há.
Tuas planícies,
Teu cerrado, montanhas e canyons
Abalam-se ao meu passar.
Cinco, seis, sete, oito, nove graus na escala Richter
Passo e devasto tua paisagem
Sou como um deus impiedoso,
Porém tu és fênix
E sempre te recompões,
E em outra noite
Me abres desejosa
Teus caminhos para que eu passe
E novamente te devaste.
José Rosa (ZeRo S/A)
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