domingo, 15 de abril de 2007

Beija

Beija Louca
Beija a minha boca
Beija a minha boca louca
Beija Louca
Beija muitas vezes
Não poucas
Seja louca
Seja toda boca
Para só beijar
Minha louca boca
E não todas as outras
Poucas são as bocas
Que de tão loucas
Beijam
Como se não fosse haver outras
Oportunidades e bocas.
Louca é sua boca
E também solta,
Mas beijar só minha boca


ZeRo S/A

4 comentários:

Meire Souza disse...

Eu diria até empolgante. As palavras te arrastam numa torrente, pela loucura "dessa" Boca.
Grande beijo

moacircaetano, todo prosa! disse...

Boca que pede beijo se afoga em desejo!
Belo poema, Zé!

Roy Andrade disse...

Quem não gosta de um beijo impetuoso, caloroso? Beijos são como impressões digitais: não existe um igual ao outro. Bela criação poética, zAntonio.
Abraço.

Anônimo disse...

Poucas e boas, como são loucas e deliciosas as palavras que saem das bocas dos poetas...