segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mais Uma (Agosto/2011)

Algo confessar-te-ei.
Tu foste somente mais uma.
Tudo poderia ter sido diferente,
Porém na minha vida,
Tu foste somente mais uma.

Embora eu enxergasse algo especial em ti,
Logradas foram as minhas expectativas.
Tu apresentaste os mesmos vícios das outras,
E assim, por mais que eu ansiasse ter a ti como musa,
Tu foste somente mais uma.

Isto não me agrada dizer-te,
Contudo, a verdade, dizem que liberta.
Tu te assemelhas muito as demais.
Sendo assim, na minha história,
Tu foste somente mais uma.

Esta confissão, inevitavelmente, doi mais em mim do que em ti,
Pois como todas que tiveram moradia em meu peito,
Tu foste somente mais uma,
Que receberas o meu melhor,
E pouco caso do meu amor fizeste.

José Rosa (ZeRo S/A)

5 comentários:

ADRIANA PAVÃO WADA disse...

Nossa...realmente um dos mais bonitos que já li...demonstra muita autenticidade e humildade...características muito raras no ser humano...Lindo! Parabéns!

Transitivo e Direto disse...

Lindo poema, Zé.
Mas, sei não.
Será que ela foi, realmente, só mais uma?
Beijo em você, que é único.

Mercedes disse...

La verdad libera, y la sinceridad alumbra el camino.

Elizabeth Oliveira disse...

Ah, com certeza ela marcou e não foi mais uma...Sinto uma dorzinha de cotovelo no ar, nostalgia talvez...Mesmo assim é muito bonito...Parabéns!

Lys Fernanda Rodrigues disse...

Maravilhoso. No dia que eu escrever algo parecido, lhe envio de imediato, pois saberei que as suas palavras me excitaram a tal ato. Meus parabéns! *-*